A voz suave e os olhos grandes e arregalados fizeram do robô Jack uma fofice da medicina. No começo do ano, cientistas japoneses da Universidade de Medicina Jichi, em parceria com cinco companhias de tecnologia, apresentaram a novidade, que, segundo dizem, pode ajudar os médicos na hora das consultas. Utilizando o conceito de inteligência artificial, a máquina usa um banco de dados de saúde para sugerir ao clínico uma lista de potenciais doenças, que aparecem em uma tela fixada no peito do equipamento. Esse lado meigo da medicina, porém, deve levar algum tempo para chegar aos hospitais, uma vez que Jack ainda está em testes. A realidade hoje é menos glamourosa. No mundo prático, os androides garbosos dão lugar a computadores como o conhecemos, mas que já usam a tecnologia cognitiva para fazer diagnósticos e indicar tratamentos.
A inteligência artificial desses computadores médicos é uma evolução da que usamos no dia a dia, mesmo sem saber. Quando procuramos um caminho no Waze ou recebemos uma sugestão de livros no site da Amazon, é esse tipo de tecnologia que está em ação. Agora há uma corrida para colocar programas do mesmo tipo na medicina. Gigantes da tecnologia como IBM, Google e General Electric, entre outras, investem para vender suas soluções nesse mercado em ascensão. O valor somado despendido pelas três companhias deve alcançar US$ 6 bilhões. “Na América Latina, criamos cinco aplicativos no último ano e outros dez estão em produção ou em teste”, conta Daurio Speranzini Jr., presidente e CEO da GE Healthcare para a região.
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